Exercícios das vídeo aulas 1 e 2 : Lógica, matemática e Linguagem cotidiana I e II
Texto A
Frases
simples da linguagem cotidiana podem ser representadas na linguagem matemática,
recorrendo-se a letras para representar números. Letras representando valores
desconhecidos, ou incógnitas, podem transformar perguntas na linguagem
cotidiana em afirmações na linguagem matemática. Tente fazer os exercícios de
tradução de uma linguagem na outra sugeridos a seguir.
1.
Usando
letras para representar números, represente na linguagem matemática:
a)
A
soma de dois números é 17”.
x+y=17
b)
“Um número elevado ao quadrado, depois somado
com seu triplo, dá igual a 10”.
x²+3x=10
c)
“A soma de três números naturais consecutivos
é igual a 20”
x+y+z=20
d)
“A soma dos quadrados de três números é menor
do que 37”
x²+y²+z²<37
e)
“A média aritmética de dois números é menor ou
igual a sua média geométrica”
(x+y)/2<=
f)
“Em um triângulo retângulo, a soma dos
quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa”
a²=b²+c²
2.
As
sentenças a seguir representam perguntas.
Reescreva cada uma
como uma sentença matemática envolvendo incógnitas:
a)
“Qual o número que multiplicado por 7 dá 91?”
x.7=91
b)
“Encontrar dois números inteiros consecutivos
cuja soma dá 27”
x+x=27
c)
“Encontrar um número que, elevado ao cubo e
depois somado com 15 resulte em 140”
x³+15=140
d)
“Encontrar um número que, somado com seu
inverso, dê mais do que 2”
a+1/a=>2
3.
Traduza
cada sentença como um sistema de equações:
a)
“Encontrar dois números cuja soma seja 15 e
cujo produto seja 14”
x+y=15
x.y=15
b)
“Determinar um número que somado com 3 dá mais
do que sete, e que, multiplicado por 4, dá menos que 32”
x+3=7
x.4=<32
c)
Achar
um número que, elevado ao cubo, dá mais que 36, e que multiplicado por 7 dá
menos do que 42”
x³=36
x.7=<42
4.
Reescreva
na linguagem corrente cada uma das sentenças matemáticas:
a)
x
– 3 = 21
Encontrar um número
que menos 3, seja igual a 21.
b)
3x
= 45
Determinar um número
que multiplicado por 3, resulte em 45.
c)
x2<
4
Localizar um número
que elevado ao quadrado seja menor que 4.
d)
x2
+ 5x – 15 = 0
Achar um número que elevado ao quadrado, somado a ele
multiplicado por 5 e subtraindo-se 15, resultado em 0.
TEXTO B
Uma proposição
(sentença verdadeira ou falsa) isolada não caracteriza um argumento. Nem uma
simples coleção de proposições é um argumento. Argumentar é justificar a
verdade de uma proposição (que é a conclusão do argumento) como consequência
lógica da verdade outras proposições (que são as premissas do argumento). A
estrutura geral de um argumento é “se p é verdade, então q também será”, em que
p representa uma ou mais proposições. Um argumento sempre apresenta uma
proposição que é a conclusão, e uma ou mais premissas que a justificam.
5.
Em
cada texto abaixo, indique se se trata ou não de um argumento:
a)
Acho
que vai chover. ARGUMENTO
b)
Amanhã
deverá fazer sol, porque o serviço de meteorologia previu muita chuva, e ele
tem errado em suas previsões. NÃO
ARGUMENTO
c)
Joaquim
é português e é dono da maior padaria do bairro, que produz 10 000 pães por
dia. ARGUMENTO
d)
Joaquim
não é português, pois ele nasceu no Brasil, e quem nasce no Brasil é
brasileiro. ARGUMENTO
e)
Penso
muito na vida. NÃO ARGUMENTO
f)
Penso,
logo, existo. ARGUMENTO
6.
Em
cada argumento abaixo, indique qual é a conclusão e quais são as premissas:
a)
“É lógico que o time C é
o melhor do atual campeonato, pois ele tem o melhor
ataque, a defesa menos vazada e o maior número de vitórias.”
PREMISSA CONCLUSÃO
b)
“Três séculos de
pesquisas mostraram-nos que nenhum megalozoário é carcomênico. Deste fato, podemos
concluir que os infimozoários não são carcomênicos,
uma vez que todo infimozoário é megalozoário”.
PREMISSA CONCLUSÃO
c)
“O café não é um produto
importado;
portanto, não deveria ser caro, uma vez que todos
os produtos importados é que são caros.
PREMISSA CONCLUSÃO
A pesquisa pode ser feita, por exemplo, no Caderno dos Professores de Matemática da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (7a Série, 8o Ano, Volume 2)

Vídeo aula 3: Números: uma visão
histórica I
Leia o texto abaixo e, em seguida, responda as quatro perguntas a
seguir.
Como você viu na videoaula, existem infinitos números primos, o que está demonstrado desde os
tempos de Euclides, matemático que viveu por volta de 300 a.C. Um fato curioso que também pode ser demonstrado de
maneira simples é o de que é possível produzir
“desertos de números primos” de um tamanho arbitrário qualquer. Com “desertos de números primos” estamos querendo
dizer uma sequência, de tamanho arbitrário
qualquer, de inteiros consecutivos de forma que nessa sequência não haja números primos. Por exemplo, se estamos
interessados em uma sequência de cinco
inteiros consecutivos de forma que nela não haja números primos, basta exibir a sequência 24, 25, 26, 27 e 28. Observe que
24, 26 e 28 são números pares e, portanto, não
são primos (o único número par que é primo é o 2), 25 é divisível por 5 (além de 1 e 25), e 27 por 3 e 9 (além de 1
e 27).
1) A sequência exibida no texto não é a única que atende à condição do
problema;
existem infinitas outras. Verifique que a sequência 722, 723, 724, 725 e
726, de
cinco inteiros positivos consecutivos, também não contém números primos.
Exiba todos os divisores positivos de cada um dos números dessa
sequência.
R:
722
- 1, 2, 19, 38,
361,722
723
- 1, 3, 241, 723
724
- 1, 2, 4, 181, 362,
724
725
- 1, 5, 25, 29, 145,
725
726
- 1, 2, 3, 11, 22, 33,
66, 121, 242, 363, 726
2) Exiba um “deserto de números primos” de tamanho seis, ou seja, exiba
uma sequência de seis números inteiros positivos e consecutivos tal que nenhum
deles seja número primo.
R:
8.(8+1).(8+2).(8+3).(8+4).(8+5)+8=1235528
A
sequência fica: (1235528, 1235529, 1235530, 1235531, 1235532, 1235533)
3) Veja um teorema sobre o assunto que você está investigando:
Seja n um número inteiro maior do que 1. O primeiro número de um
“deserto de números primos” de tamanho p pode ser obtido por meio da conta n.(n+1).(n+2).(n+3)....(n+p-1)+n.
Por exemplo. Se queremos exibir um deserto de números primos de tamanho
p=4, escolha um valor de n como, por exemplo n=2, e faça a conta
2.(2+1).(2+2).(2+3)+2. O número 122, que é o resultado da conta, será o
primeiro número de um deserto de primos de tamanho 4. Nesse caso, o deserto a
ser exibido é 122, 123, 124, 125. Se tivéssemos escolhido outro valor para n
que não o 2, teríamos encontrado outro deserto de números primos de tamanho 4.
Usando o resultado desse teorema, encontre um deserto de números primos
de tamanho 5, e que seja diferente dos dois que já foram exibidos nas
atividades anteriores.
R:
3.(3+1).(3+2).(3+3).(3+4)+3
A
sequência fica (2523, 2524, 2525, 2526, 2527)
Vídeo aula 4: Números:
uma visão histórica II
1) Na vídeoaula você viu que todos os papeis da chamada “série A” são
retângulos que, quando dobrados ao meio pelo eixo de simetria perpendicular ao
maior lado, geram retângulos semelhantes ao retângulo original. Dizendo de
outra forma, são retângulos cuja razão entre o maior e o menor lado é igual ao
número irracional √2 .
A maior folha retangular da série A de papel, denominada folha A0, além
de atender à condição que define a série, possui 1 m2 de área. Determine o
comprimento e a largura do papel A0.
R:
Solução:
I
- X . Y= 10 000
II
- X / Y = √2
X
= 10 000/Y, substituindo em II, temos:
10
000/Y = √2.Y = √2.Y² = 10 000
Y²
= 10 000/√2 = 10 000.√2/2 = 5 000. √2
Y = √( 5 000. √2) ≈ 84,0896 cm
Colocando
o valor encontrado para Y substitui em I, fica:
I-
X
. (√( 5 000. √2) = 10 000
X
= 10 000/ (√( 5 000. √2) = 10 000.(√( 5 000. √2)/ 5 000.√2
X
= (10 000.√( 5 000. √2)).√2/10 000 = √( 5 000. √2)).√2 ≈ 118,920 cm
Provando...
X . Y = 10 000 → √( 5 000. √2).√( 5 000. √2)).√2 = 50 000.√2.√2=10 000
2) Revendo a definição de retângulo áureo (ou retângulo de ouro) dada na
vídeo aula, determine o valor de x no retângulo indicado abaixo para que ele
seja áureo.
R: Solução
Valendo da semelhança de retângulos temos:
8/(X-8)=X/8
→ X²-8X-64=0
X'
= -4 + 4√5 ≈ 4,944
X''
= -4 – 4√5 ≈ - 12,944
ou
pela razão áurea, assim:
X'
= 8.1,618= 12,944
X''
= 12,944 – 8 = 4,944
O
valor de X no retângulo deve ser 12,944 para ele ser um
retângulo áureo.
Vídeoaulas 5 e 6: Geometria: medidas, áreas e
volumes I e II
TEXTO 1
Uma das primeiras e mais importantes civilizações que começou a
trabalhar intensamente a Terra foi a egípcia. Trata-se de um povo que se
estabeleceu numa região com características geográficas muito particulares: um
amplo deserto cortado por um extenso rio — o rio Nilo — que periodicamente, em
suas cheias, fertiliza as suas margens.
Matemática / Exercícios das Videoaulas 5 e 6
EXERCÍCIO 1
Faça uma pesquisa sobre o Teorema de Pitágoras. Escreva seu enunciado,
apresente e discuta uma demonstração e, ao final, crie um exercício acompanhado
de sua resolução.
A pesquisa pode ser feita, por exemplo, no Caderno dos Professores de Matemática da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (7a Série, 8o Ano, Volume 2)
O Teorema de Pitágoras é considerado uma das principais
descobertas da Matemática, ele descreve uma relação existente no triângulo
retângulo. Vale lembrar que o triângulo retângulo pode ser identificado pela
existência de um ângulo reto, isto é, medindo 90º. O triângulo retângulo é
formado por dois catetos e a hipotenusa, que constitui o maior segmento do
triângulo e é localizada oposta ao ângulo reto.
Catetos: a
e b
Hipotenusa: c
Hipotenusa: c
O Teorema diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é
igual ao quadrado da hipotenusa.”
a² + b² = c²
a² + b² = c²
Calcule
o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir:
15 x

6
x²= 15²+6²
x²= 225+36
x²= 261
√x²= √261
x= 16,1554
TEXTO 2
No vídeo de nossa aula 5 discutimos que
um prisma pode ser construído a partir do empilhamento de figuras planas, no
caso de polígonos.
Uma imagem usada para isso foi o
empilhamento de cartas. Para o volume desses sólidos geométricos aplicamos um
princípio elaborado pelo geômetra italiano Francesco Bonaventura Cavalieri
(1598–1647). Cavalieri, seguindo uma linha de raciocínio análoga à de
Arquimedes, Galileu e Kepler,
criou uma ideia para interpretar as pequenas quantidades indivisíveis. Na sua
concepção a linha era formada por pontos sem comprimento, a superfície por
infinitas linhas sem largura e os sólidos eram interpretados por uma soma de
superfícies sem profundidade. No seu entendimento era evidente concebermos as
figuras planas como tecidos compostos de fios paralelos e os sólidos como
livros, que são pilhas de folhas paralelas.
As três figuras espaciais possuem o
mesmo volume: mesma área da base e mesma altura.
Com base nesse princípio discutimos que
o volume do prisma é:
V = Abase × H
EXERCÍCIO 2
As embalagens dos produtos tornaram-se um tema social relevante, particularmente
quando o assunto é preservação do meio ambiente.
Além do tipo de material com que são fabricadas, as embalagens devem ser
bem dimensionadas, isto é, ela deve ter a melhor relação volume interno/ quantidade
de material utilizado. Além disso, na escolha do seu formato, deve-se
considerar que, quando embaladas coletivamente, seja menor espaço entre elas. O
homem encontrou uma situação similar a esta na natureza: a construção dos alvéolos
das abelhas.
Observando essa forma prismática dos alvéolos percebeu que estes
respeitam uma exigência: a de permitir que com uma mesma quantidade de cera se
construa um recipiente com maior volume para acondicionar o mel. O fato das
paredes dos alvéolos serem comuns, permitindo que não haja espaços vazios entre
elas, remete-nos ao problema da pavimentação do plano, solucionado quando usamos
triângulos regulares, quadrados e hexágonos regulares. Como a nossa situação é
espacial podemos imaginar a “pavimentação do espaço” com poliedros,
particularmente com os prismas regulares retos de base triangular, quadrangular
e hexagonal, como apresentados na figura.
Considere que você possui uma folha de papel com dimensões 12 cm x 36 cm
que servirá como superfície lateral de um prisma e que esse prisma deverá
possuir o maior volume possível. Antes da confecção do prisma você deve fazer
um projeto e calcular uma das possibilidades da base; triângulo equilátero, quadrado
ou hexágono regular.
Ao fim do projeto preencha a tabela abaixo e justifique o modelo
adotado. Considera por base a maior dimensão do papel.
Justificativa:
R: para o triangulo
temos:
A=b.h/2
h=√3.4/2 = 2√3, fica:
A=4.2√3/2 = 4√3
V = 144√3 cm³
Para o quadrado temos:
A=l.l
A= 3.3 = 9
V = 324 cm³
Para o hexágono temos:
como cada lado do
hexágono é 2, sabemos que a área de cada triângulo inscrito no hexágono é:
A¹=2.√3/2, pois a
altura do apótema é 2.√3/2=√3
Para o hexágono agora
fica:
A6 = 6.√3
portanto sendo a maior área dos três prismas, logo seu volume será
V = 216√3 cm³ ou aproximadamente 374,12
cm³.
Vídeo aulas
7 e 8: Álgebra – Uma introdução
Números e
letras de mãos dadas
2. (x + a) × (x + b) = x² + ax + bx + ab
3. (a – b)² = a² + b² – 2ab
4. (x²– y²) = (x + y) × (x – y)
5. (x – a) × (x – b) = x² – (a + b)x + ab
6. (x + y + z)² = x² + y² + z² + 2xy + 2yz
7. (x + y + z) × (x – y – z) = x² – (y + z)²
Texto 2
Vídeo aulas
7 e 8: Álgebra – Uma introdução
Números e
letras de mãos dadas
Texto 1
Os símbolos que usamos em Matemática transformaram-se bastante ao longo
da história. Na Grécia antiga, por exemplo, ao estudar números e equações a
abordagem costumava ser geométrica: o “quadrado de um número” era associado a
um quadrado cujo lado era o referido representava, então, um quadrado de lado
x; a.b representada um retângulo de lados a e b, x³ era associado a um cubo de
aresta número: x, e assim por diante.
Exercício
Usando esta abordagem geométrica, construa figuras e por meio de suas
áreas, verifique a validade das seguintes relações algébricas (suponha todos os
números representados positivos)
1.
a(x + y + z) = ax + ay + az
2. (x + a) × (x + b) = x² + ax + bx + ab
3. (a – b)² = a² + b² – 2ab
4. (x²– y²) = (x + y) × (x – y)
5. (x – a) × (x – b) = x² – (a + b)x + ab
6. (x + y + z)² = x² + y² + z² + 2xy + 2yz
7. (x + y + z) × (x – y – z) = x² – (y + z)²
Texto 2
A fórmula pela resolução da equação de segundo grau ax² + bx + c = 0 foi
deduzida no século XII pelo matemático indiano Bhaskara Akaria. As duas raízes
possíveis são x = –b ± √b2– 4ac
Para chegar a tal resultado, basta fatorar a expressão ax² + bx + c,
chegando-se a a(x –r1 ) × (x – r2 ) = 0, de onde decorre que um dos fatores deve ser zero.
Como a ≠ 0, segue que x – r1 = 0 ou x – r2 = 0 , ou seja, x = r1 ou x = r2
Por exemplo,
a. se x² – 8x + 15 = 0,
fatorando chegamos a (x – 3)(x – 5) = 0
ou seja, x = 3 ou x = 5
b. se 3x² + 24x + 45= 0,
então teremos
3 × (x2 + 8x + 15) = 0 → 3 × (x + 3) × (x + 5) = 0
e daí segue que x = –3 ou x = –5.
c. se tivermos x² + 6x + 9
= 0, ou seja, (x + 3)² = 0, então x + 3 = 0 e x = –3
d. se tivermos 5x²– 30x +
45 = 0, então, 5 × (x²– 6x + 9) = 0, ou seja, 5 × (x – 3)² = 0, de onde resulta
x – 3 = 0 , e então, x = 3 (raiz dupla)
e. se tivermos x²– 6x + 7 =
0, ou seja, x²– 6x + 9 = 2 (somando 2 aos dois membros), resulta (x – 3)² = 2,
ou seja: x – 3 = √2 ou então, x – 3 = –√2,
ou seja,
A intuição de Bhaskara foi analisar a possibilidade de resolver qualquer
equação de segundo grau ax2 + bx + c = 0 por meio da transformação do primeiro
membro em um quadrado de um binômio. Assim, sempre teríamos um quadrado igual
uma expressão no segundo membro, e daí é que surge a fórmula
Exercícios
1. Procure um livro em que a dedução da fórmula de Bhaskara seja
realizada e acompanhe passo a passo para entender como ela surge. Pode ser, por
exemplo, o Caderno dos Professores de Matemática da Secretaria de Estado da
Educação de São Paulo (8a Série, 9o Ano, Volume 1, p. 58 a 86).
2. Resolva as equações abaixo, fatorando o trinômio do primeiro membro,
como nos exemplos no texto B:
a. x² – 4x + 4 = 0
R:
x.x – 2.2.x + 2.2 = 0
(X
– 2) . (X – 2) = (X - 2)²
b. 36 – 12x + x² = 0
r:
6.6 – 2.6.x + x.x = 0
(X
– 6) . (X – 6) = (X - 6)²
c. 5x² + 10x + 5 = 0
r:
5.(X.X + 2.1.X + 1.1) = 0
5
. (X + 1) . (X + 1) = 5. (X + 1)²
d. x² – 10x + 25 = 16
R:
X.X – 2.5.X + 5.5 = 4.4
(X
– 5) . (X – 5) = 16 = (X – 5)²= 16
e. x² + 14x + 49 = 25
R:
X.X + 2.7.X + 7.7 = 5.5
(X
+ 7) . (X + 7) = 25
f. x2 – 4x + 4 = 0
r:
X.X -2.2.X + 2.2 = 0
(X
– 2) . (X – 2) = 0
g. x2 – 4x +1 = 0
r:
X.X – 2.2.X + 2.2 = 3
h. 3x2 + 18x + 27 = 0
r:
3. (X.X + 2.3.X + 3.3 = 0
(X
+ 3) . (X + 3). 3 = 0
i. 3x2 – 18x + 18 = 0
r:
3 . (x.x – 2.9.x + 9.9) = 63
(x
– 9) . (x – 9) . 3 = 63
Texto 3
Para as equações gerais de 3° e 4° grau existem fórmulas para determinar
as soluções por meio dos coeficientes.
Nos Cadernos dos Professores de Matemática da Secretaria Estadual de
Educação (3a Série do Ensino Médio, volume 1, p. 60 a 82) podem ser encontradas
explicações sobre como chegar a tais fórmulas, mas elas têm muito pouco
interesse na prática, por serem um pouco complicadas.
Do ponto de vista prático e didático, é mais interessante buscar
resolver tais equações por meio de fatorações. Usando-se o fato de que, no
conjunto dos números reais ou no dos complexos, um produto é igual a zero se e
somente se pelo menos um dos fatores for igual a
zero, temos:
Se a ≠ 0 e a(x – r1) . (x – r2) . (x – r3) … = 0 então as
raízes são r1, r2, r3..., porque são os valores que zeram, respectivamente, cada um dos
fatores do polinômio fatorado.
Exercícios
1. Utilizando as ideias acima, fatorar os polinômios e achar as soluções
reais das seguintes equações.
a. x³ – 5x²
R:
x. (x.x – 5x) = 0
(x²
– 5x) = 0
x
= 0
x
= 5
b. 3x6 – 243x2
R:
3x . ( x5 – 81x) = 0
x
= 0
(
x4 – 81) = 0
x
= 4√81 = 3
c. 2x3 – 54 = 0
R:
2. (x³ – 27) = 0
x
= 0
x
= 3√27 = 3
d. (x–3) × (x² – 4) = 0
R:
x³ – 3x² – 8x = 0
x.
(x² – 3x – 8) = 0
∆
=
-3² – 4.1.8
∆
=
9 + 32
∆
=
41
x'
= -(-3) - √41/2 = 3 - √41/2
x'' = 3 + √41/2
Vídeo aulas 9 e 10: Representações,
Gráficos e Transformações I e II
Exercícios da aula 9
1. Observe os
gráficos desenhados no plano cartesiano. A função f tem equação: f(x) = - 0,5x
+ 2 . Qual é a equação de g?
R: Como a reta g(x) é
simétrica a reta f(x), temos: g(x) = - f(x)
f(x) = - 0,5x + 2 g(x)
= - ( -0,5x + 2) = 0,5x – 2
A equação é g(x) = 0,5
- 2
2. Desenhe em um
mesmo plano cartesiano os gráficos das funções:
f(x) = x², g(x) = x²
– 3 e h(x) = (x – 3)²
Descreva as
transformações que o gráfico de f deveria sofrer para coincidir com o gráfico
de g ou com o gráfico de h.
R: Para f(x) coincidir
com g(x) temos que deslocar a equação para baixo, devemos adicionar uma
constante de valor – 3 para obtermos o deslocamento de f(x) ficando igual a
g(x).
3. Desenhe num mesmo
plano cartesiano as parábolas que representam as funções f(x) = x² e g(x) = (x
– 3)² – 3.
Compare os dois
gráficos e descreva as transformações que podemos impor ao gráfico de f(x) para
que ele coincida com o gráfico de g(x).
R: temos que adicionar
uma constante para que a parábola desloque 3 unidades para a direita no eixo x,
ficando (x – 3)². Agora para que a mesma parábola desloque 3 unidades para
baixo no eixo y devemos adicionar uma constante com valor -3. Sendo assim temos
que f(x) = g(x).
4. Dada a função f(x)
= −3x² + 2x − 5, obtenha a equação da função g cujo gráfico é uma parábola
simétrica à parábola de f em relação ao eixo x.
R: Como é uma simetria
podemos aplicar o seguinte: g(x) = - f(x).
−3x² + 2x − 5 = 3x² –
2x + 5
Exercícios da aula 10
1. Desenhe num mesmo
plano cartesiano as parábolas que representam as funções f(x) = x² e g(x) = (x
– 3)² – 3.
Compare os dois
gráficos e descreva as transformações que podemos impor ao gráfico de f(x) para
que ele coincida com o gráfico de g(x).
R: temos que adicionar
uma constante para que a parábola desloque 3 unidades para a direita no eixo x,
ficando (x – 3)². Agora para que a mesma parábola desloque 3 unidades para
baixo no eixo y devemos adicionar uma constante com valor -3. Sendo assim temos
que f(x) = g(x).
2. A expressão x² –
6x + 8 pode ser assim fatorada:
x² – 6x + 9 – 9 + 8
(x – 3)² – 1
Adicionamos e
subtraímos 9 unidades, pois 9 é o quadrado de 3, que é a metade de 6.
Descreva as
translações necessárias para que o gráfico da função y = x² se sobreponha ao
gráfico da função y = (x – 3)² – 1
R: Para x devemos
adicionar 3 unidades a direita ou seja (x – 3)² no eixo x, para que o gráfico
desloque 1 unidade para baixo no eixo y devemos adicionar a constante -1.
3. Dada a função
quadrática g(x) = x²+ 4x – 3, escreva-a na forma y = (x+ k)² + p e determine as
coordenadas do vértice da parábola que representa g(x) no plano cartesiano.
R: Fatorando temos:
(x+2).(x+2) – 3 = x.x + 2x +2x + 4 -4 -3
(x+2)² -7. Sendo assim
os pontos do vértice são: para x= -2 e para y= -7. vale lembrar que quando a
parábola desloca para a esquerda a constante é positiva e assumirá valor menor.
Exercícios das aulas 17 e 18
=
Preencha as tabelas seguintes a partir das
características observadas nesses gráficos:
Questão 3 - Desenhe dois períodos do gráfico da função f(x) = 3sen
4x.
1,59
Vídeo aulas 11 e 12:
Sequências I e II
Exercícios da aula 11
1. Encontre uma
fórmula recursiva e uma fórmula posicional para determinar o número de pontos
da n-ésima figura em cada sequência de números figurados indicada a baixo.
R:
n=1 n=2 n=3 n=4
●●●●
●●● ●●●●
●● ●●● ●●●●
● ●● ●●● ●●●●
3 5 7
Fórmula recursiva:
an = an-1
+ (an – an-1)
, ou seja, um termo é igual ao seu anterior somado da diferença entre ele e seu
anterior.
Fórmula posicional:
an = n² +n
-n, ou seja, um termo é
o quadrado da sua posição +
a sua posição – a sua posição.
n=1 n=2 n=3 n=4
●●●●
●●●●
●●● ●●●●
●●● ●●●●
●● ●●● ●●●●
●● ●●● ●●●●
● ●● ●●● ●●●●
R: neste caso temos
que a diferença das unidades segue uma sequência aritmética, assim:
(an2-an1=5), (an3-an2=9),
(an4-an3=13), das diferenças temos: (5, 9, 13). A nova relação traz como raiz o 4, pois
9 – 5 = 4. Para o próximo termo fazemos assim:
(an5-an4) – (an4-an3)
= 4
(an5-28) – (28-15) = 4
an – 56 + 15 = 4
an = 4 + 56 – 15
an = 45
an = 4 + 2.an4 – an3
Fórmula posicional
an = n² – n
+ n²
an = n . (n
+ n – 1)
Exercícios da aula
12
1. A sequência (-10, -6, -2, 2, 6, 10, ...) é uma progressão aritmética
de 1aordem porque a diferença entre um termo (a partir do 2otermo)
e o anterior é constante. A sequência (3, 5, 9, 15, 23, ...) é uma progressão
aritmética de 2aordem porque a diferença das diferenças (a partir do
2otermo) é constante. Determine uma fórmula posicional para a
determinação do n-ésimo termo de cada uma dessas sequências.
( –10,–6, –2, 2, 6, 10, ... )
+4 +4 +4 +4
R:
Considerando que o nosso primeiro termo é -10 temos que:
a2
= a1 + c, onde c é a constante ou razão
a5
= a1 + 4.c, nota-se que para cada n multiplica-se c por (n-1) ou pela posição
anterior:
an
= a1 + (n-1).c substituindo pelos dados temos:
an
= -10 + (n-1).4 = -10 + 4n -4
an
= -14 + 4n
(
3, 5, 9, 15, 23, 33, ... )
+2
+4 +6 +8 +10...
separando
as progressões 1ae 2atemos:
1aordem
b1=2
b2=4
b3=6
b4=8
b5=10
logo
a fórmula posicional é bn = 2.n
note
que a relação para a progressão de 2aordem é:
a1=3
a2=3+b1
a3=3+b1+b2
a4=3+b1+b2+b3
a5=3+b1+b2+b3+b4
a6=3+b1+b2+b3+b4+b5
an=3+(b1+b2+...+b(n-1))
temos
que para encontrarmos andevemos acrescentar ao seu primeiro termo a soma
da progressão de 1aordem, devemos lembrar da propriedade da soma da
progressão que é:S= (b1+bn).n/2, porém é necessário fazer um ajuste pois
na relação temos que para an=3+(b1+b2+...+b(n-1)), devemos desconsiderar o
ultimo termo bne fazer a soma até b(n-1). Então a soma fica:
S=(b1+b(n-1).(n-1)/2
Agora
devemos encontrar o penúltimo termo da progressão b, que é b(n-1)=2.(n-1),
substituindo na soma: S=(b1+2.(n-1)).(n-1)/2
Resolvendo
a soma da progressão b, fica:
S=(2+2(n-1)).(n-1)/2
S=(2+2n-2).(n-1)/2
S=(2n+2n²-2n-2-2n+2)/2
S=2n²-2n/2=n²-n
portanto para encontrar o n-ésimo termos
a relação é: an=3+n²-n
ou an=a1+n²-n
Exercícios da aula 13
1. Generalize as fórmulas das médias aritmética, geométrica e harmônica aplicadas à x1, x2, x3,... xn.
R: Ma = x1+x2+x3+...+xnn
Mg = x1.x2.x3...xn
Mh =(1x1+1x2+1x3+...+1xn) n
2. Em seis provas, onde as notas atribuídas variam de 0 a 100, um estudante obteve média 83. Se a menor nota for desprezada a sua média sobe para 88. Qual foi a menor nota obtida nas 6 provas?
R: 83 = 6 88 = 5
∑ = 83.6 = 498 ∑ = 88.5 = 440
Menor nota = 498 – 440 = 58
3. Considere que a taxa de rendimento de um fundo de renda fixa tenham sido 10% no primeiro quadrimestre, 20% no segundo e 15% no terceiro. Determine a taxa média de rendimentos anuais admitindo regime de capitalização composta entre os quadrimestres.
R: T1 = 1.1 T2 = 1.1 . 1.2 = 1.32 T3 = 1.32 . 1.15 = 1.518
Mt = 1.1+1.32+1.5183= 1.3126
A média da taxa no ano é de 31,26%
4. Três torneiras ligadas sozinhas enchem um tanque em 3 h, 4 h e 6 h, respectivamente. Ligando as três torneiras simultaneamente, quanto tempo elas levarão para encher o tanque?
R: torneira 1 = 3h torneira 2 = 4h torneira 3 = 6h
Tomando como base uma caixa com 100 litros temos:
Torneira 1 por hora enche 1003litros, torneira 2 por hora enche 25 litros e torneira 3 enche por hora 503. As três torneiras juntas por hora enchem 1003+503 + 25 = 75 litros. Como o nosso tanque tem 100 litros, fica: x = 10075= 2015= 1 515= 1 13h ou 1 hora e 20 minutos.
As 3 torneiras juntas encherão o tanque em 1h e 20m.
Exercícios da aula 14
1. Se x e y são números reais positivos tais que x=y, o que ocorre com a ordenação entre as médias aritmética, geométrica, harmônica e quadrática?
R: Ma = x+y2= x Mg = x.y = x Mh =1x+1y2 = x
Mq = x²+y²2= x
2. Utilizando a relação de ordem entre as médias aritmética e quadrática, prove que o maior valor possível de sen x + cos x, com x real, é √2.
3. Raquel tirou 3 na primeira prova de matemática, e 9 na segunda prova. Atílio tirou 5 na primeira prova e 7 na segunda. Pede-se:
a. Qual a média aritmética das notas de Raquel e de Atílio? E a geométrica?
R: Ma Raquel = 3+92= 6 Ma Atílio = 5+72= 6
Mg Raquel =3.9 = 5,19 Mg Atílio = 5.7 = 5,91
b. Calcule o desvio padrão das notas de Raquel e o desvio padrão das notas de Atílio. Em seguida, utilize os resultados para decidir qual dos dois alunos teve desempenho mais homogêneo nas provas de matemática.
R: D = (x-m)² + (y-m)²2D Raquel = -3² + 3²2 = 3 D Atílio = -1² + 1²2= 1
Atílio teve um rendimento mais homogêneo que Raquel.
Exercícios das aulas 17 e 18
Como foi visto em aula, os logaritmos são utilizados para tornar números muito
grandes ou muito pequenos mais facilmente perceptíveis, associando-os a
números menores. Em vez de 107 ou 10-7, penso nos expoentes 7 ou no -7.
O logaritmo de um número N é apenas o expoente da potência de 10 que
expressa o valor de N: log N = n quer dizer que 10n = N.
Na verdade, qualquer outra base poderia ser utilizada, mas a conveniência da
base 10 nos cálculos cotidianos torna o começo do estudo por essa base mais
natural. Quando a base for diferente de 10, isso precisa ser destacado. Assim, se
N = ax então x = logaritmo de N na base a = logaN.
De modo geral, os números que correspondem a potências inteiras da base têm
logaritmos inteiros; os outros, têm logaritmos fracionários, sendo a grande maioria
números irracionais. Desde o século XVII são construídas tabelas que fornecem
os valores aproximados de tais expoentes.
_____________________________________________________
1. Sendo dados os valores aproximados log 2 = 0,30 e log 3 = 0,47,
preencha a tabela abaixo:
N N = 10n n (log
1 1 = 100 0
2 2 = 100,30 0,30
3 3 = 100,47 0,47
4 4 = 100,6 0,6
5 5 = 100,7 0,7
6 6 = 100,77 0,77
8 8 = 100,9 0,9
9 9 = 100,94 0,94
10 10 = 101 1
12 12 = 101,07 1,07
15 15 = 101,17 1,17
18 18 = 101,24 1,24
20 20 = 101,3 1,3
N)
1
27 27 = 101,41 1,41
30 30 = 101,47 1,47
32 32 = 101,5 1,5
36 36 = 101,54 1,54
40 40 = 101,6 1,6
60 60 = 101,77 1,77
100 100 = 102 2
300 100 = 102,47 2,47
400 400 = 102,6 2,6
1000 1000 = 103 3
3000 3000 = 103,47 3,47
9000 9000 = 103,94 3,94
10000 10000 = 104 4
50000 50000 = 104,7 4,7
100000 100000 = 105 5
_________________________________________________
Escala Richter para medir intensidade de Terremotos
A intensidade de um terremoto é expressa pelo número R tal que
onde a razão A/Ao representa a comparação, medida por um aparelho
chamado sismógrafo, entre a amplitude A das ondas de destruição com
uma amplitude de referência Ao. Como esta razão costuma ser um número
muito grande, ele é expresso por uma potência de 10; o expoente de tal
potência, ou seja, o logaritmo da razão, é a medida R em graus na escala
A energia que provoca a destruição está diretamente relacionada com a
amplitude das vibrações. Empiricamente, é utilizada uma fórmula para
relacionar o valor da medida R e o montante da Energia destruidora E: R =
0,67.log E – 3,25. A consequência prática é o fato de que a cada grau a
mais na escala R, o valor de E cresce cerca de 31,6 vezes.
Um terremoto de 2 graus na escala Richter é, então, 10 vezes maior do
que um terremoto de 1 grau, uma vez que 2 e 1 são expoentes de
2
potências de 10; entretanto, a energia correspondente é 31,6 vezes maior
a cada grau R a mais.
Os exercícios seguintes explorarão tais fatos.
_______________________________________________
1. Complete a tabela abaixo:
Escala Richter
0 1 1
1 10 31,6
2 100 31,62 = 1000 (aprox.)
3 1000 31,63 = 31 555 (aprox.)
4 10000 31,64 = 997 122
5 100000 31,65 =
6 1000000 31,66
7 10000000 31,67
8 100000000 31,68
9 1000000000 31,69
Amplitude
(n x valor de referência)
Energia
(n x valor de referência)
_______________________________________________________
A fórmula química da água é H2O; entretanto, mesmo a mais pura, contém cátions
H+ dissociados de ânions OH-. A quantidade de tais íons dissociados é
relativamente pequena: cerca de 1 íon grama de H+ para cada 107 litros de água.
(Apenas para comparação, uma caixa d’água costuma ter 1000 litros de água;
existiria, então, 1 íon grama de H+ para cada 10 000 caixas d’água...)
É a atividade dos H+ que corresponde à sensação de acidez, quando se ingere um
líquido, por exemplo. Para baixas concentrações, tal atividade pode ser
identificada com a concentração de tais íons. Numa limonada, que é mais ácida
do que a água, existe cerca de 1 íon grama de H+ para cada 102 litros. Em uma
substância básica, usada para combater a acidez, como o leite de magnésia, ou
um sal de frutas, existe muito menos: cerca de 1 íon grama para cada 1012 litros.
Ao se ingerir uma substância básica, o efeito produzido é o da diluição dos H+,
com a diminuição da acidez.
3
O que se chama pH (potencial hidrogeniônico) é, então, o expoente de 10 na
concentração de H+. O logaritmo é negativo, nessa concentração, uma vez que,
no caso da água, por exemplo, temos a razão 1/107, ou 10-7 como concentração
Na prática, no entanto, constrói-se uma escala que vai de 0 a 14, ou seja,
caracteriza-se a acidez pelo simétrico da concentração de H+. Em tal escala, a
água encontra-se no meio, tendo pH igual a 7. Entre 0 e 7, encontram-se as
substâncias ácidas; entre 7 e 14, as básicas.
Os exercícios abaixo exploram tais fatos.
______________________________________________________
1. Complete a tabela abaixo:
Medida de Acidez:
Natureza:
Substância
Ácida ou Básica
Concentração de H+
1 H+ para cada ...litros
1 1/10 = 10-1 10
2 1/10² = 10-2 102
3 1/10³ = 10-3 10³
5 1/105 = 10-5 105
7 Neutra 107
9 1/109 = 10-9 109
11 1/1011 = 10-11 1011
13 1/1013 = 10-13 1013
A ideia de logaritmo é igualmente fecunda qualquer que seja a base em que
calculamos os expoentes. Na base 10, os logaritmos (decimais) são
representados simplesmente por log; se outra for a base escolhida, tal escolha
precisa ser indicada. Somente interessam nos cálculos bases positivas e
diferentes de 1, uma vez que as potências de base 1 são repetitivas...
Se escolhemos uma base qualquer a, nessas condições, temos, então:
N = ax, então x = loga N.
4
Uma base particularmente importante nos dias atuais é a base 2, em razão de
seu uso intenso no projeto e na utilização de computadores. Naturalmente, uma
questão que se coloca é a de como determinar os logaritmos em uma base b,
diferente de a, quando são conhecidos os logaritmos na base a. Tal mudança de
base resultará de uma conta simples: para obter-se o logaritmo na base nova,
basta dividir o logaritmo na base velha pelo logaritmo da base nova (na base
logb N = loga N / loga b (por exemplo, log2 N = log N / log 2)
A justificativa e a exploração de tal fato será objeto dos exercícios seguintes.
______________________________________________________
1. Sendo dado log N, encontrar o log2 N.
2. Demonstre que, sendo a e b números positivos e diferentes de 1, temos:
logb N = loga N / loga b
R: Como exemplo: log2 4 = = = 2
3. Sendo dados log 2 = 0,30 e log 3 = 0,47 calcule log23 e log3 2
R: log2 3 = = = 1,6 (aprox.)
log3 2 = = = 0,4 (aprox.)
4. Complete a tabela abaixo:
(os cálculos podem ser apenas indicados)
log2 N log3 N log6N
10 1 =3,3 =2,13 =1,3
100 2 =6,6 =4,25 =2,6
1000 3 =10 =6,38 =3,9
2 0,30 =1 =0,64 =0,4
3 0,47 =1,56 =1 =0,6
6 0,77 =2,56 =1,64 =1
50 1,7 =5,66 =3,62 =2,3
300 2,47 =8,23 =5,25 =3,2
Aula 19
Questão 1 - Observe a representação da
circunferência trigonométrica com a extremidade final do arco de medida x assinalado.
Determine
o valor de:
a) cos x =
=
5 b) sen x =
=
Questão 2 - Observe os gráficos das funções y = senx e y = cosx. Neles, é possível observar os valores dos senos e
cossenos dos arcos notáveis e também
de seus simétricos em relação aos eixos horizontal e vertical.
Função: y = senx
|
||||
|
1o quadrante
|
2o quadrante
|
3o quadrante
|
4o quadrante
|
Quadrantes
|
0 < x
<
|
|
p
< x <
|
|
Crescente
ou decrescente
|
Crescente
+
|
Decrescente +
|
Decrescente
-
|
Crescente
+
|
Sinal da
função
|
|
|
|
|
Função: y = cosx
|
||||
|
1o quadrante
|
2o quadrante
|
3o quadrante
|
4o quadrante
|
Quadrantes
|
0 < x
<
|
|
p
< x <
|
|
Crescente
ou decrescente
|
Decrescente
+
|
Decrescente
-
|
Crescente
-
|
Crescente
+
|
Sinal da
função
|
|
|
|
|
Questão 4 - Qual
é a equação da função, cujo
gráfico é representado a seguir?

A equação trigonométrica apresenta-se
assim: a+b.sen.c.x+d=y
Temos que o período é 10π, mostrado no
gráfico. E o período é calculado assim: P =
A imagem é: (-b+a), (b+a); como no gráfico passa
pelo 0 zero então a=0.
Substituindo na equação temos:
R:
Aula 20
Questão 1- Qual é o período e a imagem da função f(x) = 3 + 4 sen
? Faça um esboço do gráfico da função.
R: P =
=
π
Im =
, 7)
Questão
2 - Suponha
a existência de um fenômeno
que ocorra regularmente, de tempos em tempos, mantendo suas características,
envolvendo uma grandeza M variando
ao longo do tempo t. Nessas
condições, esse fenômeno é periódico e, vamos supor, que a intensidade da
grandeza M (medida em centímetros) varie em função do tempo t (dado
em minutos) de acordo com a equação:
Determine o
período e a imagem dessa função
R:
P =
π
Im =
Questão
3 - O gráfico seguinte
apresenta, de forma simplificada, as alturas das marés altas em certo ponto do
litoral. Nesse gráfico, y = 0 representa a linha sobre a qual estão registradas
observações da maré de altura média.
A equação
que podemos escrever para representar esse gráfico é:
y
= 0,5 cos
Nessa equação, x é o dia de observação e y é a altura, em metros, da maré alta
nesse dia de observação. Note que há uma linha horizontal traçada por y = 0,25
m, e que essa linha cruza o gráfico em vários pontos. Quais são as abscissas
desses pontos, ou, em outras palavras, em quais
dias, no período considerado, foram observadas marés com 0,25 m de altura acima
da média?
R: observando o
gráfico temos que a maré enche em ¼ do período, como o período é 15, fica 3,75
dias com maré alta e há ¾ do período com maré baixa ou 11,25 dias.
Questão
4 - Observe o gráfico da função f(x) = 1 + sen
. Nele, foram assinalados 3 valores A,
B e C. Quais são esses valores?
Questão
5 - A temperatura aproximada (T) de determinada localidade varia
periodicamente de acordo com a seguinte equação:
T
= 7 + 50.sen
Nessa
equação, o tempo t é dado em dias, t = 0 corresponde ao 1o
dia de janeiro, e a temperatura T é medida na escala Fahrenheit.
a) Qual é a
temperatura da referida cidade, em °C,
em 26 de maio?
R: T = 7 + 50.sen
, até o dia 26 de maio temos 146 dias, substituindo na
formula:
C / 5 = (F - 32) / 9
b) Qual é a máxima
temperatura dessa cidade? Em qual dia do ano ela ocorre?
R: a imagem é:
Ela ocorreu no dia 31 de março.
Nenhum comentário:
Postar um comentário